Diretor Técnico: Dr. Ricardo Schmitt de Bem
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Método indolor e inovador

A elastografia hepática por ultrassom é uma forma de se avaliar o grau de fibrose do fígado. É um método diagnóstico inovador, totalmente não invasivo, indolor, isento de riscos para o paciente e que fornece importantes informações para avaliação e acompanhamento de doenças hepáticas.

A progressão da fibrose do fígado é consequência da maioria das inflamações crônicas deste órgão e as complicações das hepatopatias acontencem normalmente apenas nos seus graus mais avançados. Este exame permite estimar com boa precisão os variados graus de acomentimento hepático, sendo uma nova ferramenta de decisões clínicas adequadas para os pacientes com enfermidades do fígado.

Saiba mais sobre o Exame de Elastografia

O exame é realizado através de um aparelho de ultrassom, o Philips Affiniti 70.

O médico, utilizando visibilização ultrassonográfica, determina uma região do fígado adequada para a mensuração, em geral no lobo hepático direito, nos segmentos 5 e 6, em parênquima livre de vasos calibrosos, em torno de 3cm da superfície do órgão. Usando a força acústica de um feixe concentrado de ultrassom emitido pelo probe do instrumento, geram-se ondas de cisalhamento no interior do fígado. Em seguida o aparelho monitora a velocidade de propagação destas ondas gerando medidas do grau de rigidez tecidual expresso em metro por segundo (m/seg).

É possível realizar inúmeras medidas e se saber se cada mensuração foi tecnicamente adequada ou não. Padronizamos a obtenção de ao menos dez medidas adequadas, e o resultado final expressa a média, a mediana e o desvio padrão dos resultados encontrados.

Interpretação do resultado

A Clínica Endometabolica, em seu setor de imagem hepática, usa, como metodologia de aferição da rigidez hepática, a elastografia por ultrassom com a técnica Two-Dimensional Shear Wave Elastography (2DSWE), que difere da elastografia transitória por ser acoplada à imagem ultrassonográfica e utilizar a onda longitudinal focal emitida pelo transdutor, também denominada Acoustic Radiation Force Impulse (ARFI). Nessa metodologia, uma onda transversal (shear wave) é criada num campo no interior de um caixa ou box, cuja velocidade de propagação no tecido hepático se mostra tanto maior quanto mais rígido o tecido. Os novos valores de corte e seus significados clínicos estão descritos na tabela abaixo.

Valor da velocidade de propagação da ondaSignificado do resultado
Abaixo de 1,5 m/sAusência de fibrose significativa
Entre 1,5 e 1,7 m/sExclui DHCAc. Se houver sinais clínicos conhecidos, entretanto, pode necessitar de testes para confirmação
Entre 1,7 e 2,1 m/sSugestivo de DHCAc, sendo necessários mais testes para confirmação
Acima de 2,1 m/sCompatível com DHCAc
Acima de 2,4 m/sSugere hipertensão portal clinicamente significativa


Imagens obtidas com bidimensional (2D) elastografia por onda de cisalhamento (SWE) (EQI, Philips). O mapa de confiança codificado por cores (à esquerda) é uma avaliação da qualidade dos sinais adquiridos. O limite de confiança (CT) é definido em 60%: Áreas de baixa qualidade (vermelho) são filtradas e deixadas em branco na imagem codificada por cores da avaliação da rigidez do fígado (direita); a cor amarela na confiança mapa é um aviso, ou seja, indica que a aquisição naquela área não é da mais alta qualidade.

Imagens obtidas com bidimensional (2D) elastografia por onda de cisalhamento (SWE) (EQI, Philips). O mapa de confiança codificado por cores (à esquerda) é uma avaliação da qualidade dos sinais adquiridos. O limite de confiança (CT) é definido em 60%: Áreas de baixa qualidade (vermelho) são filtradas e deixadas em branco na imagem codificada por cores da avaliação da rigidez do fígado (direita); a cor amarela na confiança mapa é um aviso, ou seja, indica que a aquisição naquela área não é da mais alta qualidade.

Para ter acesso a mais informações sobre a interpretação dos resultados clique aqui.

Indicações do Exame

1) Estadiamento da fibrose hepática:
      a) Hepatite pelo vírus B;
      b) Hepatite pelo vírus C.;
      c) Co-infecção com HIV;
      d) Doença hepática alcoólica;
      e) Doenças colestáticas;
      f) Esteato-hepatite não alcoolica (NASH);
      g) Hepatites autoimunes.
2) Monitorização de progressão da doença hepática e prognóstico:
3) Avaliação de hipertensão portal
4) Avaliação inicial para investigação de hepatopatias
5) Avaliação de risco de descompensação hepática em pacientes a serem submetidos a cirurgias de grande porte ou hepatectomias.

Realização do exame

1. As ondas de ultrassom entram no fígado;
2. Se ele estiver elástico, saudável, elas passam devagar;
3. Quanto mais rápido a onda passar, mais rígido e doente está o fígado.


Exame de Elastografia Hepática.

Exame de Elastografia Hepática.

Sites relacionados

Hepatologia Paraná     |     Endometabolica     |     Sociedade Brasileira de Hepatologia

Quem Somos

Dr. Ricardo Schmitt de Bem

CRM: 19125 | RQE: 22849
Hepatologia

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná - UFPR (2001).
Doutor (PhD) em Medicina Interna com ênfase em Hepatologia (Doenças do Fígado).
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Hepatologia - SBH.


Localização

Estamos atendendo na Clínica Endometabolica, localizada no Edifício Helbor Offices Champagnat, na cidade de Curitiba.

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Bairro: Bigorrilho / Curitiba - PR

Cep.: 80.730-000


 

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Dúvidas Frequentes

1 - Para que serve a Elastografia Hepática?

A elastografia mede o grau de rigidez, de “dureza” do fígado, e este grau se relaciona com o grau de fibrose do órgão. Ou seja, este exame serve para estimar a fibrose do fígado. O grau de fibrose esta diretamente relacionada à gravidade da doença.


2 - Como é feito o exame?

O exame é feito como um ultrassom de abdome. O médico coloca um gel incolor sobre a pele do abdome e em seguida desliza o probe do aparelho para visibilização do fígado. Assim que ele acha uma “janela” adequada são feitas medidas da elastografia do fígado. O paciente não sente nenhuma dor, o exame não emite nenhum som audível. São feitas pelo menos dez medidas de elastografia, para depois calcular uma média. O exame dura em torno de dez a quinze minutos.


3 - Existem riscos? É necessário sedação? Ele dói?

É um exame não invasivo, havendo apenas o contato do probe do ultrassom com a pele do paciente. Não provoca nenhuma dor, não sendo necessário qualquer sedação ou analgesia.


4 - É necessário estar em jejum?

Não é necessário estar em jejum para a realização da elastografia. Contudo, como é interessante se avaliar a morfologia do órgão e de estruturas do abdome superior, como a vesícula, recomendamos jejum de 4 horas.


5 - Demora pra sair o resultado?

O resultado é liberado imediatamente e o paciente já sai da clínica com o laudo em mãos.


6 - Pode ser realizado em crianças?

Por se totalmente indolor e sem riscos o exame pode ser realizado em pacientes de qualquer idade. Entretanto a maior parte dos estudos sobre este exame foi realizado em adultos.


7 - Pode ser feito em gestantes?

Não há qualquer problema para realização em gestantes e o método não representa riscos para o desenvolvimento fetal.


8 - Quem pode precisar fazer este exame?

O exame pode ser útil para pacientes com suspeita de doença no fígado ou naqueles com enfermidade hepática já confirmada, como hepatite B e C, hepatites medicamentosas, esteatose (gordura no fígado), doenças autoimunes deste órgão, hepatite pelo abuso de álcool e investigação de hipertensão portal.


9 - Ele substitui a biópsia hepática?

Este método substitui a biópsia do fígado quando o objetivo desta for avaliar a fibrose. Ressaltamos que a biópsia hepática pode ter outras indicações, como a investigação de causas de hepatopatias, confirmação de doenças autoimunes do fígado ou definição de nódulos hepáticos, sendo que para estas investigações a elastografia não substitui a biópsia.


10 - Ele é caro?

Trata-se provalvemente do método mais barato para medição da fibrose hepática, com custo inferior ao Fibroscan, a biópsia hepática, aos exames sorológicos e a elastorressonancia.


11 - Existem limitações?

Podem haver dificuldades na avaliação de pacientes obesos ou com gordura abdominal proeminente.


12 - É igual ao Fibroscan?

O fibroscan é um outro aparelho, específico para elastografia. Diferentemente da elastografia por ultrassom, ele não permite a avaliação da morfologia do órgão. Para avaliação da fibrose hepática os resultados dos dois métodos são comparáveis.


13 - Existem outras formas de se avaliar a fibrose do fígado?

Existem várias formas de de analisar a fibrose do fígado. A mais estudada é a biópsia hepática, que consiste na retirada de um pequeno fragmento do órgão, seja por cirurgia com anestesia geral ou através da introdução de uma agulha pela pele, com sedação e anestesia local. Alguns exames de sangue também podem estimar o grau de fibrose do fígado, alguns muito simples porém com resultados imprecisos e outros que compreendem um conjunto de determinações que promovem um resultado mais adequado, porem de custo mais elevado. Outra forma de se estimar a fibrose do órgão e através de um tipo especifico de ressonância magnética, a elastorressonância.


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